Música

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Não Abra Seus Olhos



     No último dia de cada mês, feche as persianas ou cortinas antes de dormir. Se no meio da noite, você ouvir um barulho batendo em sua janela, não abra seus olhos.

     Se você é um dos azarados, você vai ouvir o som de uma pedra em sua janela. Não é um amigo, basta manter os olhos fechados. O som vai ficar mais alto, as batidas vão ficar mais rápidas e mais rápidas. Não deixe que a sua curiosidade vença você, não se mova. Ele vai perder a paciência, ele vai começar batendo na janela. Sua janela tremerá e os ruídos só vão ficar mais altos. Ele vai bater furiosamente a janela e agitar os vidros, não se preocupe, a janela não vai quebrar, mas pelo amor de Deus, NÃO ABRA OS OLHOS. Não importa o quanto você está com medo, não importa o quanto você queira gritar, finja que não ouve, finja que está dormindo.

     Depois de um tempo, os ruídos vão parar. Não se engane por ele, mantenha os olhos fechados. Tente dormir, se puder. Não se levante, não abra seus olhos, até o sol nascer. Aqueles que abrirem os olhos...  Bem, ninguém sabe realmente o que acontece.


--Roberta H. 


-Créditos: Assustador - Facebook

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Terror em fotos #4

--Se você possui problemas cardíacos, a leitura deste conteúdo pode não ser recomendada.

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Terror em fotos #4

















--Roberta H.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Conto - Assassina

Conto:  Assassina
Autor(a:): Roberta H.
  Você também pode mandar seu conto para o e-mail: sr.fofo@hotmail.com

Assassina

Acordo e abro meus olhos. Tem um homem com uma capa preta em minha frente. Não consigo ver seu rosto, mas deduzo que é um homem pelo corpo.  Ele também tem uma foice na mão esquerda. A primeira coisa que vem em minha cabeça é de que ele é a Morte, a segunda coisa é: A morte é canhota? Bom, eu não acho que seja a morte, mas se não é, o que essa pessoa está fazendo em meu quarto?

--Bom dia, Luiza.

--Quem é você? – Pergunto com uma voz sonolenta.

--Eu sou a morte. Mas não se preocupe, não vim lhe buscar, vim buscar suas vítimas. Mas aí eu vi você, linda, dormindo como um anjo. Estava apenas lhe observando dormir, desculpe-me se lhe assustei.

--Eu deveria ter medo de você, mas você não parece ser uma má pessoa. Você disse algo sobre “minhas vítimas”. Que vitimas?

--Você matou muitas pessoas ontem, não foi? Não se lembra?

--Não! Eu não matei ninguém! Você está louco?!

--Olhe pela sua casa, você matou todos eles. É uma assassina!

Vou ao banheiro. Sangue para todos os lados. Alguém está deitado no chão, dilacerado. Quase vomito. Na banheira também há sangue, e também há alguém lá. Acabar de acordar e ver uma cena dessas não é pra qualquer um. 


            Vou até a cozinha. Mais sangue, mais pessoas. Agora há um homem com as pernas arrancadas e jogadas em cima da cabeça de uma criança. Sim, a cabeça, o corpo dela está sobre a mesa ao lado de uma xícara cheia de sangue. Ao lado dá xícara há um papel escrito:

           "Lembrete: Tomar no chá das 17:00"


            --O que aconteceu aqui?! Eu não matei ninguém!

            Volto ao meu quarto. A Morte não está mais aqui. Vou até a sala, e como eu esperava, há mais pessoas e mais sangue. Que merda aconteceu aqui? Eu sei que não sou uma assassina! Vejo minha câmera no canto do sofá ao lado de um coração que foi arrancado de um bebê. Eu pego ela, talvez tenha algo que possa responder minhas perguntas. Na câmera há fotos minhas de algum tempo atrás, da cena do crime... Um vídeo! 


Aperto o play: Eu estou filmando o espelho, saio de meu quarto e vou ao porão. Há muitas pessoas lá, todas vivas. Deixo a câmera em uma mesa e começo a matar as pessoas, de modos diferentes. Corto a cabeça de um, arranco as pernas de outro e deixo-o sangrando até morrer, faço um corte no peito de um bebê e arranco-lhe seu coração... Todos são assassinados por mim. Arrasto-lhes até a escada e subo com os corpos, um de cada vez. Fico um tempo lá em cima e volto pegar o outro. Deixo apenas um lá em baixo. Faço um corte em seu abdômen, tiro seu órgãos e espalho-os pelo porão. Pego a câmera novamente e filmo o porão ensanguentado, com órgãos espalhados por ele e um corpo jogado ao canto, encostado na parede. O vídeo acaba.

            Isso não pode ser verdade.  Eu não me lembro de ter matado ninguém! Ouço sirenes. Droga! É a polícia! Não sei o que fazer. É melhor eu me render e passar o resto de minha vida em um cela. É o que eu mereço, eu matei muitas pessoas, não sei como fui capaz de fazer isso, mas eu fiz. 


            A polícia não me leva para a cadeia e sim para uma casinha no meio do nada. O que eles vão fazer comigo? Obrigam-me a entrar, me amarram em uma mesa e começam a me torturar. Cortam minha orelha direita, queimam um lado de meu rosto, fazem cortes em meus braços... Eu nunca senti tanta dor em minha vida. Eles não param, arrancam meu olho esquerdo e continuam me torturando. Parece que quanto mais eu grito, mais eles querem me fazer sofrer. Seus olhos brilham e eles sorriem insanamente.

Acordo e abro meus olhos. Tem um homem com uma capa preta em minha frente. Não consigo ver seu rosto, mas deduzo que é um homem pelo corpo.  Ele também tem uma foice na mão esquerda. A primeira coisa que vem em minha cabeça é de que ele é a Morte, a segunda coisa é: A morte é canhota? Bom, eu não acho que seja a morte, mas se não é, o que essa pessoa está fazendo em meu quarto?

--Bom dia, Luiza. É uma pena que o pesadelo não termine quando você acorda. Não acha melhor esconder os corpos?


--Roberta H.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Terror em fotos #3

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Terror em fotos #3
















--Roberta H.

domingo, 16 de junho de 2013

Conto - O Vendedor de Desejos

Conto:  O Vendedor de Desejos
Autor(a:): Roberta H.
  Você também pode mandar seu conto para o e-mail: sr.fofo@hotmail.com

   Bom, como mencionei na postagem anterior gostaria de ter postado esse conto antes, mas não havia conseguido terminar de escreve-lo. Agora que terminei está aí:


O Vendedor de Desejos

Meu nome é Max e agora tenho 23 anos. Meu mestre me disse para contar minha historia para todos que quisessem saber da existência dela e eu devo obedecê-lo. Bom, primeiramente devo dizer que esta é uma história real, a minha história. Meu mestre se chama Mr. Hakkon, atualmente. Mas ele já teve muitos nomes, até mais do que se imagina.

Até meus 16 anos nada surpreendente aconteceu, com exceção do fato de meu pai ter sido encontrado no armário de seu quarto depois de ser brutalmente assassinado por alguém que simplesmente nunca foi encontrado. Depois disso, minha mãe e eu fomos morar em uma cidadezinha do interior, com poucos habitantes e pouca violência. De certo modo, nos escondemos de alguém que nunca soubemos quem é.  Mas esse fato não impediu que Mr. Hakkon me encontrasse.

Depois de alguns meses de tranquilidade na cidadezinha pacata em que morávamos, um parque de diversões se instalou na cidade. Eu havia acabado de completar 16 anos naquela época e como presente, minha mãe me deixou ir ao parque. Ela não quis ir comigo, então convidei minha namorada, Laura. Nos divertimos muito aquela noite. Fomos à roda-gigante e eu consegui ganhar um urso de pelúcia para Laura. 


Em certo momento passamos em frente a uma barraca na qual havia um cartaz sobre um vidente: “Descubra seu futuro na tenda de Mr. Lohan”. Laura queria entrar para ouvir o que ele tinha para falar sobre nosso futuro. Eu nunca acreditei nessas coisas, mas Laura insistiu, e nós entramos na barraca. Havia uma mulher em pé ao lado da mesa onde Mr. Lohan estava sentado. Ele olhava diretamente para frente, paralisado. A mulher nos mandou sentarmos e assim fizemos. Ele olhou em meus olhos e eu percebi que os dele mudaram de cor, de dourado para um tom avermelhado.


--Olá Max. Como você está? – Mr. Lohan perguntou-me, ainda olhando em meus olhos.

--Como você sabe meu nome?

--Eu sou um vidente, não viu o cartaz?

--Mr. Lohan, nós queremos saber sobre nosso futuro. – Interrompeu Laura.

--Ótimo. Vocês formam um belo casal. É uma pena que a sorte não esteja a seu favor, Laura. Posso dar-lhe uma dica: aproveite sua vida antes que seja tarde. Coisas ruins irão acontecer logo. Não gaste seu tempo com Max, não vale a pena. E já que você vai morrer, vou lhe dar um presente: peça o que quiser, mas terá que me dar seu primeiro filho.

--Eu não vou morrer!

--Esse é seu desejo?

--Sim...

--Ótimo. Você não vai morrer, mas lembre-se que tudo tem um preço. E o meu preço é caro.

--Max, vamos embora.

--Tudo bem Laura, não acredite no que ele diz.

--Até logo, Max. Nos veremos em breve.

Eu e Laura fomos embora do parque e ela quis terminar comigo. Perguntei se ela realmente tinha acreditado no que Mr. Lohan havia dito e ela disse que sim. Tentei convencê-la de que ele estava louco, mas ela não me deu ouvidos. Depois daquele dia nunca mais nos falamos. Alguns meses depois ela se casou com o filho de um fazendeiro muito rico. Um ano depois teve um filho que desapareceu e nunca foi encontrado.

Mr. Lohan é a mesma pessoa que Mr. Hakkon, caso não tenha percebido. Naquele verão, conheci Rodrigo, ficamos muitos amigos naquela época. Ele morreu depois de não ter cumprido seu trato com Mr. Hakkon. Eu estava com ele naquele dia. Alguns dias antes do acontecido, em um jogo de baralho com Mr. Hakkon, ele lhe ofereceu o que Rodrigo desejasse. Rodrigo era um homem ambicioso e disse que queria ser muito rico, mas quando Mr. Hakkon precisasse, ele deveria obedecê-lo. Uma semana depois, Rodrigo ganhou na loteria. Nesse mesmo dia, estávamos voltando da casa de um amigo quando Mr. Hakkon apareceu no meio da névoa e disse que queria que Rodrigo pusesse fogo na casa de um pobre homem na noite seguinte. Rodrigo não teve coragem de fazer isso e foi encontrado morto em um beco dois dias depois. 


Algumas semanas depois que Rodrigo morreu, eu vi Mr. Hakkon novamente. Era uma manhã de domingo. Eu acordei, tomei um café e fui andar de bicicleta pela cidade. Entrei em uma estrada de chão e andei durante alguns minutos. Quando olhei para trás não via nada além do horizonte vazio e um céu claro de verão. Parecia que eu havia andado muito mais do que pensava. De repente o ar ficou frio, e uma névoa cobriu o chão de terra em minha volta. Um arrepio percorreu minha espinha e escutei alguém dizer:

--Olá, Max. É ótimo lhe encontrar novamente.

--Mr. Lohan? O que faz aqui?

--Vim lhe fazer uma proposta. O que você mais deseja em sua vida?

--Não há nada que eu queira de você. Vamos inverter os papéis: O que você deseja?

--Desejo que você junte-se á mim.

--Por quê?

--Você será meu aprendiz. Vou lhe ensinar tudo o que precisar, você será um vendedor de desejos, como eu.

--O que ganho com isso?

--O que quiser.

--Tudo bem, eu quero que traga meu pai de volta, ele foi assassinado quando eu tinha 15 anos.

--Eu sei, fui eu que o matei. Ele não cumpriu o combinado.

--Você matou meu pai e quer que eu me junte a você?!

            --Exato. Eu posso trazer seu pai de volta, Max. Não é isso que você deseja?

            --Sim...


            Nós fomos até o meio de uma floresta ali perto e fizemos um ritual. Ganhei o poder de prever o futuro, nunca morrer e saber de toda e qualquer coisa. Mr. Hakkon trouxe meu pai á vida novamente, mas fez com que ele não se lembrasse de nada. Minha mãe acha que estou morto e meu pai também. Agora sou um vendedor de desejos, como Mr. Hakkon. Lembre-se de que tudo tem um preço, mas me diga: O que você deseja?


--Roberta H.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Terror em fotos #2

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Terror em fotos #2

         Olá queridos leitores.  Bom, eu gostaria de ter postado um conto ao invés do "Terror em fotos". Mas, infelizmente não consegui terminar de escreve-lo. Já tinha algumas fotos salvas no meu computador, então aí estão:

















--Roberta H.