Autor(a:): Roberta H.
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Bom, não acho que esse seja um conto tão bom quanto outros que escrevi, mas como não tinha nada pra postar e faz um certo tempo que não posto nada, vai esse mesmo. E obrigada a todos que visitam o blog. Ficaria muito grata se me mandassem sugestões nos comentários ou no e-mail citado acima.
A Coleção
Marina sempre foi uma boa garota, tinha 16 anos e perdeu seu pai há dois anos. Sua mãe, Rose casou-se
com Paulo há uns dois meses. Ele era um cara legal, mas havia algo nele que a
incomodava. Ela não sabia o que era, mas ela podia ver em seus olhos. Eram um
belo casal e Marina até que gostava de Paulo. Ela e sua mãe se mudaram para a
casa dele há uma semana. Tudo estava ótimo. Marina havia feito novas amigas na
escola, e a casa era grande e bonita, um bom lugar para dar uma festa.
Paulo
vivia no porão da casa e não deixava ninguém entrar lá. Rose nem ligava para
isso, mas Marina achava um pouco estranho, e como era curiosa sempre quis
entrar lá e ver o que havia lá dentro, mas Paulo trancava a porta e escondia a
chave, então Marina não podia entrar.
Ela
estava decidida a ver o que havia lá, então, um dia, quando Paulo saiu de casa
ela foi até o quarto dele e começou a procurar a chave. Não demorou muito para
ela achar, escondida em uma gaveta em meio a alguns papeis. Ela foi até a porta
e a abriu facilmente. Entrou e acendeu as luzes. Quase desmaiou ao ver o que se
encontrava em muitas prateleiras: dezenas de crânios. Um ao lado do outro.
--Meu
Deus!
Ela não sabia o que pensar sobre
isso. Era simplesmente horrível. Ela estava arrependida de ter aberto aquela
porta. Enquanto se recuperava do susto, alguém entrou abriu a porta. Era Paulo.
Ela não havia visto ele até o momento em que ele fechou a porta com força,
fazendo-a virar para ver quem era.
--Paulo?
Desculpe-me, eu não devia ter entrado aqui. Mas, eu prometo que não conto pra
ninguém! Me perdoe!
--Marina,
entenda, existem pessoas que não sabem perdoar. E eu sou uma delas.
--O
que você vai fazer comigo?
--Não
se preocupe, só vai doer um pouquinho.
--Não!
Por favor! Me perdoe!
Paulo
tira uma faca do bolso de sua calça e acerta o pescoço de Marina. Ela não teve
tempo de evitar, apenas caiu no chão. Seus olhos ainda estavam abertos. Seu sangue
escorria de seu pescoço, criando uma poça em volta de sua cabeça. Paulo a
olhava satisfeito, com um largo sorriso estampado em seu rosto.
--Mais
um para a coleção...
--Roberta H.